A escolha do tema do “Drogas na adolescência” surgiu com o objectivo de abordarmos um tema muito actual na sociedade em que vivemos, e fundamentalmente conseguir adquirir informação e ferramentas que nos possam vir a ser úteis, não só na nossa vida pessoal como profissional, mas que ao mesmo tempo permitisse a aglutinação destas duas realidades na nossa nova faceta que é a de promotores da saúde, pois pensamos que a temática da luta contra a droga deve englobar a acção educativa na escola como a comunidade na qual é desenvolvida esta mesma acção.
Hoje em dia a palavra droga é associada a substâncias que alteram o estado da mente, proporcionando experiências de prazer capazes de levar em parte os seus utilizadores ao uso contínuo e consequentemente à dependência.
Muito possivelmente a palavra droga pode ter derivado de drowa (árabe), cujo significado é bolo de trigo, ou ainda, pode ser originária de drooge vate (holandês), cujo significado são recipientes de folhas secas, isto deve-se ao facto de que no passado quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), as drogas são “substâncias que provocam algum tipo de alteração no sistema nervoso central”. Na medicina é definida como “qualquer substância capaz de modificar o funcionamento dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento”. Assim, a palavra droga refere-se a qualquer substância capaz de modificar um funcionamento orgânico, podendo essa modificação considerada medicinal ou nociva. Os nossos antepassados, não acreditavam que as drogas fossem exclusivamente boas ou más. Os gregos, por exemplo, entendiam que qualquer droga era um veneno potencial e um remédio potencial, dependendo da dose, do objectivo do uso, da pureza, das condições de acesso a esse produto e dos modelos culturais de uso.
Relativamente à adolescência, a grande maioria das pessoas, entende esta fase da vida como um “período problemático”, mas na realidade é uma fase da vida em que a criança começa a tornar-se adulta. Esta vai passando por uma série de transformações que a tornam, muitas vezes, num ser mal compreendido. Nesta etapa da vida, o desenvolvimento biológico no que toca a aspectos físicos, muitas vezes, não é acompanhado do desenvolvimento psicológico, ou seja, o adolescente tem o corpo de adulto mas ainda é imaturo.
O adolescente nesta etapa começa a tomar consciência de si próprio, que se vai prolongar para além da puberdade caracterizando-se por um esforço vigoroso para crescer, com frequentes impulsos para o agir e encarar a realidade, é a busca da independência. O adolescente oscila entre o passado e o futuro, isto é, entre a infância e a fase adulta, pois enquanto apresenta comportamentos, muitas vezes infantis, tem aspirações de autonomia e independência, que ele acredita serem próprias de um ser adulto.
Dentro da definição da adolescência intermédia e final nota-se uma grande dificuldade na demarcação das fronteiras. O primeiro indício é a apresentação de comportamentos e atitudes distintas, que manifesta o emergir do adolescente pensante, intelectual e idealista.
A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo, uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o carácter social, sexual, ideológico e vocacional.
Com este blog pretendemos a minimização do consumo de droga por parte dos adolescentes e evitar que outros jovens enverguem no Labirinto deste mundo.
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