quarta-feira, 30 de março de 2011

LSD

Embora existam algumas drogas alucinogénias que são naturais, pois estão presentes em vários tipos de plantas, como o cacto denominado peyote ou o fungo Psylocybe, existem outras que são parcial ou totalmente sintéticas, como o ácido lisérgico, conhecido como LSD, e inúmeras substâncias similares e derivadas.
Apesar de algumas populações indígenas terem sempre recorrido à utilização de alucinogénios naturais durante os seus rituais religiosos, o consumo destas substâncias no ocidente, nomeadamente do LSD, apenas começou a ser mais comum a partir da década de 60, através do movimento hippie, embora o seu consumo após esta fase tenha começado a diminuir.

A administração dos alucinogénios sintéticos efectua-se por via digestiva e os efeitos de uma intoxicação aguda costumam evidenciar-se ao fim de 30 a 120 minutos, podendo persistir por várias horas.
Os efeitos mais significativos são alucinações visuais, auditivas e tácteis, sensação de bem-estar físico e emocional, euforia e ansiedade, alteração da própria imagem corporal, sensação de abrandamento da passagem do tempo e, por vezes, irritabilidade, depressão, pânico e crise de profunda perda de personalidade, que pode dar origem a traços de alguma agressividade contra o próprio ou de hostilidade. São igualmente comuns a dilatação das pupilas, tremor, palpitações e debilidade muscular.
O consumo de alucinogénios pode provocar dependência psíquica e tolerância, mas não provoca dependência física, nem síndrome de abstinência.
A manifestação mais significativa da intoxicação crónica é a psicose esquizofrénica, que se manifesta por uma deterioração da personalidade, com consideráveis alucinações e delírios de perseguição.

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